segunda-feira, 26 de junho de 2017

Você deve uma resposta a Deus?

ORDEM

O profeta Jonas recebe uma ordem de Deus (uma palavra pessoal revelada), para ir a Nínive e pregar contra ela, dizer que sua maldade havia chegado ao Céu, e se não houvesse um profundo arrependimento, a destruição seria inevitável.

Jonas, porém, faz um caminho oposto à ordem divina, e toma um navio para Társis na Espanha, fugindo assim da determinação de Deus. É interessante que o Espírito Santo fez questão de usar a palavra “fugir”, várias vezes no livro ( Jn.1:3,4:2).

Se o Senhor fez questão de registrar a fuga de Jonas, alguma coisa Ele nos queria revelar, pois Deus não faz nada sem propósito. Na verdade, o profeta tornou-se um fugitivo em relação a Deus.

Vamos ver então, que exemplo ele nos legou, observando as características de uma pessoa que está fugindo de Deus.

1) ELE SE OMITE

É interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem não. Ele simplesmente fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele, e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omite.

As ações divinas em relação ao homem, exige uma resposta imediata a Deus. O Senhor entenderia perfeitamente se Jonas dissesse não. Ele imediatamente levantaria outro profeta. O que Deus reprovou, foi à atitude do profeta de simplesmente fugir, sem lhe dar nenhuma resposta.

NA OBRA DE DEUS, É MELHOR ERRAR POR AÇÃO DO QUE POR OMISSÃO, QUANTO À VONTADE DIVINA!

Tem muita gente sofrendo hoje por que carregam consigo o estigma de fugitivo. Deus espera deles uma resposta (nem que seja negativa, pois Ele respeita o livre arbítrio do homem), e vivem fugindo, protelando a decisão, pois tem medo de dizer um “não” à Deus.

Deus entenderá o seu “não”, o que Deus não aceita mais é essa sua omissão em relação à resposta, essa sua vida de fuga em relação ao querer divino.

Na parábola dos talentos, Jesus deixou isso bem claro. O maior erro do que recebeu apenas um talento, foi não Ter usado aquele que recebeu. Ele subestimou aquela oportunidade e pagou caro por isso.

Seria bem mais simples ele dizer ao dono dos talentos que não queria, que desse a outra pessoa o talento, do que tê-lo escondido na terra, deixando-o sem uso durante muito tempo (Mt.25:19). Seu maior erro foi à omissão. Querido irmão, a omissão é um pecado que custa caro ao ser humano. Isso para Deus é uma fuga. Quer você queria ou não. Deus exige desprendimento. Deus espera um sim ou não. O que não dá mais é ficar postergando e protelando a Decisão. Saiba que você pode estar atrasando o plano e o trabalhar de Deus em sua vida.

Verdades Ocultas na Parábola do Filho Pródigo!

Introdução 

A Parábola do Filho Pródigo é realmente uma bela e profunda parábola, mas Jesus não a apresentou para ser uma espécie de resumo do que seja a vida cristã, mas para ilustrar uma parte do que significa esta vida. Podemos afirma que existem Verdades Ocultas na Parábola do Filho Pródigo

Por exemplo: ela não faz qualquer alusão à expiação do pecado pelo sangue de Cristo, mas sabemos que foi esta expiação que possibilitou que o pai, que representa Deus na parábola, corresse para o filho e pudesse perdoá-lo e recebê-lo para estar reconciliado com ele, apesar de toda a sua dívida de faltas e pecados cometidos contra o seu pai.

Fazer, portanto, desta parábola um resumo de todo o cristianismo é incorrer em grande erro, porque o amor de Deus pelos pecadores perdidos não se fundamenta em mero sentimento ou emoção. Seu amor se funda na eleição incondicional na qual não conta qualquer mérito da nossa parte.

O pai não recebeu o filho pelo fato de reconhecer que havia algo de valor no rapaz, ou então porque houvesse da sua parte bons atos praticados no passado que deveriam ser recompensados com o seu acolhimento. Ele fora filho no coração do pai antes mesmo de ter sido criado, mas importava que esta filiação se confirmasse pelo arrependimento e busca do pai para compartilhar da sua intimidade. Isto a parábola revela, ainda que não de modo direto.

Esta verdade está ali nela contida, sublinhada com a declaração do pai de que o pródigo se achava morto e perdido, antes de retornar ao lar.

E o que permitiu o seu acolhimento foi o arrependimento e fé na bondade e misericórdia do seu pai. Outro ponto essencial do cristianismo que não é citado nesta parábola é a ação do Espírito Santo na nossa conversão e transformação, e o esforço empreendido por Deus na sua busca incansável dos perdidos. Por isso, temos nas duas outras parábolas que nosso Senhor apresentou na mesma ocasião (Ovelha Perdida e Drama Perdida), o esforço anteriormente citado.

Sem o todo da revelação que temos em outras partes das Escrituras, e caso nosso Senhor tivesse contado a Parábola do Filho Pródigo para ser um resumo do cristianismo, o que não é o caso.

Nós poderíamos afirmar que se alguém está afastado de Deus, por sua própria iniciativa, como foi o caso do pródigo, então estaríamos autorizados a não fazer qualquer esforço com nossas orações intercessoras, e outros meios, para trazer o perdido de volta à vida.

Todavia, sabemos claramente que não temos nenhuma autorização das Escrituras para adotarmos este tipo de comportamento.

Por isso o propósito da parábola é exatamente o de demonstrar que há grande alegria no céu pela conversão dos pecadores, e que Deus está plenamente disposto a receber todos os perdidos que vierem a Ele em busca de reconciliação.

A parábola tem este grande objetivo de incentivar os pecadores a buscarem refúgio em Deus, com plena confiança de que não serão rejeitados.

Nosso Senhor havia afirmado em outra ocasião que não rejeitaria a qualquer pessoa que viesse a Ele em busca de salvação, e que jamais a lançaria fora.

Nada e ninguém poderão impedir que o pai recebesse o filho no lar celestial, nem mesmo os que tentarem impedi-lo sob a alegação de estarem servindo a Deus fielmente, como se destaca na parábola no procedimento do irmão mais velho do pródigo. Um pecador pode ser muito vil para toda e qualquer outra coisa, mas ele não pode ser muito vil para a salvação. Estas verdades podem ser vistas de modo muito claro na Parábola do Filho Pródigo.