quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Cego de Jericó

Texto: Mc. 10.46 – 52
Introdução.
                 A notável cura do cego de Jericó, Bartimeu, filho de Timeu, foi uma demonstração emocionante do poder divino e uma expressão vibrante da terna compaixão do Senhor para com a humanidade. É, ao mesmo tempo, parábola da obra indispensável de Jesus de dar vista espiritual aos homens, na relação de uns para com os outros e dos homens para com Deus. “Nele (Jesus) estava à vida, e a vida era a luz dos homens”, João 1.4.
                    Chegando perto de Jericó (v. 35): Jericó foi “a cidade das palmeiras” (Deut. 34.3), situada 28 quilômetros ao nordeste de Jerusalém.
                             Era em Jericó que morava Raabe quando recebeu os espias, Js. 6;
                            Josué pronunciou uma maldição sobre o homem que tentasse reedificar a cidade, Js. 6.26, e a condenação caiu, 500 anos mais tarde, sobre Hiel, de Betel, 1Reis 16.34.
                           Havia ali uma escola de profetas no tempo de Elias e Eliseu, 2 Reis 2.4 -18.
                          A cidade foi tomada pelos caldeus, mas repovoada depois da volta do cativeiro, 2 Reis 25.5; Esd. 2.34; Neem. 3.2.
                           No tempo de Cristo era Jericó a segunda cidade da Judéia.
                           Foi na estrada, caminho de Jericó, que os israelitas demonstraram a sua fé, rodeando a cidade e derribando os muros rentes ao chão.
                            Foi na estrada, caminho de Jericó, que Zaqueu subiu a árvore para ver Jesus, ato que resultou em recebê-lo, não somente em casa, mas no seu coração.
                          Foi na estrada, caminho de Jericó, que os filhos dos profetas perderam o ferro dum machado nas águas e que Eliseu o fez flutuar.
                            Foi na estrada, caminho de Jerico, que certo homem se achava gravemente ferido e para morrer e o samaritano o socorreu.
                           Foi na estrada, caminho de Jericó, que dois cegos clamaram à Jesus e receberam a vista.
                       A estrada, caminho de Jericó, é a estrada da oportunidade, estrada que passa na frente de nossa casa, nossa oficina, nossa loja, de nossa igreja. Há sempre nessa estrada, “um homem – Jesus” a quem pode servir.