terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O verdadeiro significado do Natal!


“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.  Isaías 9.6

Estamos no mês natalino. Apesar de não ser a data correta, pois não se sabe ao certo em que dia o Senhor Jesus nasceu, até porque não há uma data específica registrada na Bíblia, o dia 25 de dezembro, tradicionalmente, é considerado o dia do seu nascimento.

Por isso, é um dia comemorado e festejado por todos. Para muitos, Natal é um dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos. Para outros, Natal é promover festas, é uma oportunidade para se deixar extravasar os desejos da carne. Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade para se ganhar presentes.

Talvez, para muitos, o Natal seja um momento do ano em que as famílias se reúnem para se alegrar e agradecer a Deus por mais um ano que se passou. Para os empresários e comerciantes, é um dos eventos festivos do ano que abre o maior espaço para vendas em todos os aspectos.

Na verdade, o Natal que a humanidade comemora tem pouco a ver com o nascimento de Jesus. Biblicamente, Ele nasceu um dia em Belém da Judeia. Seu nascimento foi singular, simples e humilde. Em Belém nasceu Jesus, a parte humana, a carne do verbo, as vestimentas de carne e ossos com as quais o verbo se cobriu para que pudéssemos ver a sua glória, Jo 1: 1-3.

E para o cristão, o que é mesmo Natal? Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares, etc. O cristão deve ter em mente que Natal para ele tem um sentido profundamente espiritual, e não apenas um sentido humano. Vejamos, então, oque podemos aprender a respeito do Natal cristão, a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus, em Mt 2: 1-1?


terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Mensagem da Cruz

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo". Gl 6.14 (1Co 1.17-24)

A CRUZ DE CRISTO

A morte de Cristo na cruz é um fato central para o cristianismo. É interessante que é da palavra latina “cruz” vem à palavra “crucial”, isto é, central, importante. Totalmente sem aviso e despercebida, uma nova cruz surgiu nos círculos populares evangélicos nos tempos modernos. Parece-se com a antiga cruz, mas é diferente: as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Desta nova cruz brotou uma nova filosofia da vida cristã, e dessa nova filosofia proveio uma nova técnica evangélica - um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esta nova evangelização emprega a mesma linguagem da antiga, mas seu conteúdo não é o mesmo e a sua ênfase não é como antes. (1Coríntios 1.18, 23).

A execução por morte de cruz era algo terrivelmente cruel. Na verdade, era sadismo legalizado. Foi provavelmente uma das formas mais depravadas de execução jamais inventada pelo homem. Nada mais era que morte lenta por tortura. E realmente funcionava. Ninguém jamais sobreviveu a uma crucificação.

A salvação do homem só pode ocorrer através de uma satisfação dada à lei de Deus, que o homem quebrou e tem quebrado sempre. Cristo colocou-se no lugar do homem, como representante dos que crêem, e sofreu a penalidade¬ merecida, satisfazendo a justiça divina. Até mesmo pensadores não cristãos afirmam a necessidade da punição merecida. O pesquisador C. A. Dinsmore examinou as obras de Homero, Sófocles, Dante, Shakespeare, Milton e outros, e chegou à seguinte conclusão: “É um axioma¬ universal na vida e no pensamento religioso que não pode haver reconciliação sem que haja satisfação dada pelo pecado”.

Portanto, para os que creem, a cruz é mais que um símbolo a ser levado no pescoço ou pendurado nas paredes da igreja. É o caminho de Deus para salvar todo aquele que crê.

sábado, 29 de outubro de 2011

REIVINDICANDO O PODER QUE ESTÁ EM CRISTO

Texto: João 16.23-24/14.12-14


Introdução.

            PODER – O dicionário define poder como “a habilidade ou capacidade de realizar ou agir de modo efetivo; dispor de força ou autoridade”.

             A busca por poder é tão antiga quanto o próprio tempo; contudo, tão atual quanto o jornal de hoje. Poder é uma das molas propulsoras da humanidade. O homem busca o poder incessantemente. Poder da influência, poder do dinheiro, poder da sedução, poder da amizade, poder do amor, poder da cura, poder pessoal, etc., e essa busca nos afeta em todos os estágios da vida, independente de nossa localização, condição socioeconômica ou posição.

                Todos desejam poder na vida, entretanto, poucos estão dispostos a pagar o preço necessário para obter o maior de todos os poderes.

                Com a ajuda do Espírito Santo quero leva-los a compreender a natureza do poder de Deus e como esse poder está à nossa disposição hoje.

Comentário.

                1. A maioria dos crentes não tem pedido quase nada no nome de Jesus Cristo.

            2. Reivindicando as Fontes que nos leva a Plenitude do Poder.

                a. O Poder de livrar-se do fardo.

                i. Livre-se do impossível e experimente o sobrenatural.

                b. O Poder do Perdão.

                i. O Perdão explodiu em ambas as direções na linha do tempo da humanidade.
                ii. A História mais sublime de Deus é a História de nosso Senhor na Cruz do Calvário.
                iii. Jesus influenciou três mundos quando disse: Perdoa-lhes.
                iv. No Perdão, somos preservados – Lei da Remissão.
                v. A Oração de Jesus liberou o Poder de Deus.

                c. O Poder por trás do trono.

                i. Deus está levantando seu próprio time de adoradores.

                d. O Poder do sangue.

                i. Para viver, você tem que encontrar um altar e morrer.
                ii. Pelo sangue, por meio da água, sob a nuvem, saciados com o cordeiro.
                iii. Os enfermos dançaram entre as ombreiras manchadas de sangue.
                iv. Aqueles que mantinham os Israelitas cativos viram-nos espalhar o sangue nas ombreiras das portas.

                e. O Poder de Renúncia.

                i. Deus permitirá que você faça as coisas à sua maneira, e permitirá que pague por isso.
                ii. Você tem diploma de N.S.N – Não Seja Nada.

Conclusão.

                Ano após ano, muitos cristãos buscam cada vez menos. No fim, se fixam na salvação de Cristo apenas. Não têm nenhuma expectativa senão a de chegar ao céu algum dia.

                Eu lhe pergunto: você chegou ao fim do seu Cristo? Você espera alguma coisa além de ser salvo pelo Seu poder e Sua graça? O seu Cristo acaba assim que Ele lhe fornece a capacidade para aguentar mais um dia? Ele acaba para você naquele momento de uma paz ou alegria ocasional, numa vida vivida na maior parte sob o assédio de Satanás?

           Todas estas passagens da palavra de Deus me convencem de que o "meu" Jesus não é maior do que os meus pedidos. E, tristemente, muitos crentes fazem Cristo parecer insignificantes e sem poder devido à sua incredulidade. Amado, não quero que o meu Cristo seja limitado. Pelo contrário, desejo que todos os demônios do inferno saibam o quanto o meu Deus é grande pela grandeza dos meus pedidos. Eu quero mais daquilo que provém do meu Cristo. Quero que Ele seja maior do que nunca em minha vida.


Diante das dificuldades, clame por Jesus.

Texto: Marcos 10:46-52
Introdução: Vemos neste texto a história de um homem que pela fé, apesar de todas as situações contrárias, recebeu a sua cura e salvação.
1) Seu estado natural: era cego, necessitado e pobre – (v. 46).
2) Sua certeza: Jesus pode ajudar – (v.47).
3) Sua atitude: clamou ao Senhor – (v.47).
4) Sua perseverança: continuou gritando até ser atendido – (v.48)
5) Sua aceitação (foi aceito): o Senhor chamou-o – (v. 49).
6) Sua cura: o Senhor abriu-lhe os olhos – (v.52).
7) Sua entrega total: seguiu a Jesus – (v.52).
Conclusão: Bem-aventurado o cego que vem a Jesus, para que possa ver.
Comentário
1- Bartimeu, o cego, vivia à beira do caminho (v.46), à margem da estrada. Era marginalizado pela sociedade, como tantos deficientes hoje. Ele não estava andando pelo caminho, mas parado. Sua vida estava parada. Ele estava sem perspectivas, sem projetos. Ele dependia dos outros. Estava sempre esperando que alguém o ajudasse.

2- Bartimeu ouviu sobre Jesus. Ouviu o ruído da multidão se aproximando e alguém disse que Jesus estava chegando. Ele era cego, mas ouvia muito bem. Os cegos desenvolvem mais os outros sentidos ou os utilizam melhor que as demais pessoas. O pior cego é aquele que não ouve. Muitos “cegos espirituais” são também “surdos”, pois se recusam a ouvir sobre Jesus. Observe a importância de se falar sobre Jesus, para que todos ouçam. Como ouvirão se não há quem pregue? (Rm.10.14).

3- Bartimeu começou a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (v.47). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema para falar. Começou a gritar. É importante que clamemos a Jesus em oração. Não adianta clamar a outra pessoa, algum santo ou falsa divindade. Clame a Jesus.

4 – Bartimeu tinha fé. Jesus era considerado filho de José. Por quê Bartimeu o chamou de Filho de Davi? O cego demonstrou que cria que Jesus era o Messias, o descendente de Davi, prometido no Velho Testamento para ser o rei de Israel.

5- Bartimeu pediu compaixão, misericórdia. Como são nossas orações? Vamos determinar o que Deus vai fazer? Vamos anunciar nossas virtudes e nossas obras? Nada disso. Devemos pedir misericórdia ao Senhor.

6 – Muitos o repreendiam para que se calasse (v.48). Os que enxergam querem que o cego fique em silêncio. É uma atitude egoísta. Quando queremos Jesus, muitos se levantam contra nós. Isso pode acontecer no trabalho, na escola, na família, entre os amigos, etc. O cego não deu ouvidos às vozes opositoras. Continuou clamando. Ele era perseverante, insistente, determinado.

7- Jesus parou e mandou chamá-lo (v.49). O cego pediu compaixão e foi atendido. Jesus se compadeceu. Ele parou, interrompeu tudo, para atender ao cego. Havia uma multidão envolvendo Jesus, mas ele parou para atender a um homem. Jesus está atento a cada indivíduo. Ele está atento a você. Ele ouve a oração e atende.

8 – Depois das vozes negativas, agora o cego ouviu vozes que diziam: “Tem bom ânimo. Levanta-te. Ele te chama”. Que sejamos como esses mensageiros que levaram palavras animadoras para o cego.

9 – O cego deu um salto e andou até Jesus (v.50). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema nas pernas. Atendeu ao chamado de Jesus imediatamente. Não havia tempo a perder.

10 – Jesus pergunta o que o cego quer e ele responde: “Mestre, que eu veja.” (v.51). Ele podia pedir a Jesus uma esmola, uma capa nova, um prato de comida, uma bengala, um cachorro, uma casa, etc, mas ele foi direto ao principal: a visão. Podemos pedir tantas coisas a Jesus hoje, mas não nos esqueçamos de pedir que ele abra nossos olhos espirituais (Sal.119.18). Aquele que ainda não se converteu, está vivendo em cegueira, vive nas trevas, tropeçando e caindo, sem saber a direção certa. Jesus é a luz para os olhos dos cegos (João 12.35,46).

11- Aquele homem foi curado (v.52). Jesus cura ainda hoje, mas o mais importante é que Bartimeu foi salvo, conforme Cristo declarou. Em seguida, o texto diz que ele foi seguindo pelo caminho. Sua vida mudou completamente. Ele não ficava mais à margem do caminho, mas podia caminhar, podia ter uma vida normal e feliz.

Conclusão: Aquele cego clamou a Jesus, porque não sabia se ia encontrá-lo novamente. Ele não podia perder aquela oportunidade. Hoje, não perca a oportunidade. Clame a Jesus. Seja curado, seja salvo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Última Ceia.

Texto: Lucas 22. 7 – 20.
INTRODUÇÃO.
Durante a tarde dessa quinta-feira, quando Filipe lembrou ao Mestre sobre a aproximação da Páscoa e perguntou a respeito dos seus planos para essa celebração, ele tinha em mente a ceia de Páscoa que se devia realizar na noite do dia seguinte, sexta-feira. O costume era começar as preparações para a celebração da Páscoa nunca depois do meio-dia do dia anterior. E, já que os judeus consideravam o dia como começando no entardecer, isso significava que a ceia do sábado de Páscoa seria celebrada na sexta-feira à noite, um pouco antes da meia-noite.
Os apóstolos ficaram, portanto, inteiramente sem entender o anúncio do Mestre de que eles iriam celebrar a Páscoa um dia antes. E pensaram ao menos alguns deles, que ele sabia que seria preso antes do momento da ceia da Páscoa, na noite de sexta-feira, e que por isso estava convidando-os para uma ceia especial nessa quinta-feira à noite. Outros pensaram que essa seria meramente uma ocasião especial que devia preceder a celebração corriqueira da Páscoa.
Os apóstolos sabiam que Jesus tinha celebrado outras Páscoas sem o cordeiro; eles sabiam que ele não participava pessoalmente de qualquer serviço de sacrifício do sistema judeu. Por várias vezes ele tinha partilhado do cordeiro pascal como um convidado, mas sempre, quando ele era o anfitrião, nenhum cordeiro era servido. Não teria sido uma grande surpresa para os apóstolos verem o cordeiro suprimido mesmo na noite de Páscoa e, posto que essa ceia estivesse sendo celebrada um dia antes, a ausência de um cordeiro passou despercebida.
Após receber os cumprimentos de boas-vindas, dados pelo pai e pela mãe de João Marcos, os apóstolos foram imediatamente para a sala de cima, enquanto Jesus permanecia embaixo para falar com a família Marcos.
Combinou-se de antemão que o Mestre iria celebrar essa ocasião apenas com os seus doze apóstolos; e, portanto, nenhum serviçal foi chamado para servi-los.

domingo, 24 de julho de 2011

As quatro estações espirituais na vida do cristão

Texto: Cantares 2.11-13

A HISTÓRIA

O mundo inteiro não era digno do dia em que este sublime Cântico foi dado a Israel. Assim expressou o “rabino” judeu Akiba, que viveu no primeiro século da Era Comum, a sua admiração pelo Cântico de Salomão.

O título do livro é uma forma abreviada das primeiras palavras: “O cântico superlativo, que é de Salomão”. No texto hebraico, é literalmente o “Cântico dos cânticos”, denotando excelência superlativa, similar à expressão “os céus dos céus” para os mais altos céus. (Dt.10:14) Não se trata de uma coleção de cânticos, mas de um só cântico, “um cântico de extrema perfeição, um dos melhores que já existiram ou que foram escritos”.

O grande Rei Salomão, glorioso em sabedoria, forte em poder e deslumbrante no brilho da sua riqueza material, que suscitou até mesmo a admiração da rainha de Sabá, não conseguiu impressionar uma jovem simples do interior por quem se enamorou.

Por causa da constância de seu amor por um jovem pastor, o rei não teve êxito. Portanto, o livro bem poderia ser chamado de “O Cântico do Amor Frustrado de Salomão”.

Deus o inspirou a compor este cântico para o proveito dos leitores da Bíblia das eras futuras. Ele o escreveu em Jerusalém. Talvez isso se tenha dado por volta de 960 a.C., alguns anos depois de terminar a construção do templo. Na época em que escreveu esse cântico, Salomão tinha “sessenta rainhas e oitenta concubinas”, ao passo que no fim do seu reinado possuía “setecentas esposas, princesas, e trezentas concubinas”.

Conteúdo do cântico de Salomão.

A matéria do livro é apresentada na forma de uma série de conversas. Há constante mudança de personagens. As pessoas que desempenham o papel das partes faladas são Salomão, rei de Jerusalém, um pastor, sua amada sulamita, os irmãos dela, as damas da corte “filhas de Jerusalém”  e as mulheres de Jerusalém “filhas de Sião”. (Ct.1:5-7; 3:5,11) São identificadas por aquilo que elas próprias dizem ou pelas palavras dirigidas a elas. O drama se desenrola perto de Suném, ou Sulém, onde Salomão está acampado com sua comitiva da corte. Expressa um tema comovente — o amor de uma jovem camponesa, da aldeia de Suném, pelo seu companheiro pastor.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Crescendo em meios às crises.

Texto: Hc. 1:2, Hc. 2:1 e Hc. 3:2.


Introdução.

O livro do Profeta Habacuque é breve, mas perturbadoramente atual. Ele trata de política internacional, opressão econômica, violação dos direitos humanos, violência brutal na guerra e decadência moral e religiosa. Ele nos fala também da soberania de Deus e o avivamento espiritual. Podemos observar e comparar as grandes tensões políticas, sociais, econômicas, morais e espirituais da atualidade ao examinar a mensagem deste livro.

Podemos observar o livro do Profeta Habacuque e fazer um diagnóstico dos nossos dias:

1- O profeta tira uma radiografia do tempo em que vivemos, e esmiúça as entranhas da nossa geração. Ele vê o mundo com os olhos de Deus e interpreta a vida pela ótica do Criador. Habacuque começa sua profecia com choro, e a termina cantando. O que produziu a mudança em seu coração? A certeza da soberania de Deus na história em na vida de seu povo.

2- A coragem do Profeta – Habacuque tem a coragem de abrir o coração para Deus e de fazer perguntas que chegam a nos constranger. Ele questiona a situação moral e espiritual do seu povo e depois os métodos de Deus. Mas, somente quando ele se colocou na torre de vigia pela fé, seu coração se aquietou e começou a cantar quando percebeu que Deus é o soberano absoluto do universo.

3- A esperança de um tempo novo depois do vale escuro – Habacuque termina a sua profecia com louvor e pedindo avivamento a Deus. O profeta nos ensina que as rédeas da história estão nas mãos de Deus, informando que Deus está assentado no alto e sublime trono e governa a vida do seu povo.