quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vivendo como Maria em um Mundo de Martas

Texto: Lucas 10.38-42Introdução.

Do primeiro ao último livro da Bíblia, vemos a presença da mulher, direta e indiretamente, como parte importante do plano de Deus para a humanidade. No princípio, criada à imagem de Deus, a mulher foi protagonista inicial da Queda. Recebeu, no entanto, a promessa de que, de sua semente, nasceria o salvador. E Jesus, desde o seu nascimento, até a sua morte, teve participação feminina no cumprimento de sua missão.

Israel era uma sociedade definitivamente patriarcal. Em geral, os homens eram os chefes da família e do governo. Embora aos olhos de Deus as mulheres fossem de importância igual à dos homens, estes não viam assim.

Havia algumas leis que impunham sérias restrições à mulher. No primeiro século, havia uma célebre oração que os judeus recitavam, na qual agradeciam a Deus por não terem nascido mulheres. Porém, com advento do Messias essas barreiras foram quebradas. Jesus reservou para as mulheres um grande privilégio: elas foram as primeiras a gozar da enorme alegria de ver as evidências da sua ressurreição.

Uma das grandes conquistas do Cristianismo foi o resgate da mulher como pessoa e sua elevação à verdadeira condição diante de Deus. Jesus entronizou uma nova postura em relação às mulheres.

Para os judeus ortodoxos, a mulher não podia ter participação ativa no culto. Nas sinagogas deviam sentar-se ao fundo. Em vez de participar dos atos religiosos, elas tinham que se manter a certa distância dos homens. Elas não podiam ler, nem ter outro tipo de atuação.

No templo havia uma área denominada “Pátio das Mulheres”. Entretanto, no Santo dos Santos, elas nunca poderiam entrar. Mas Jesus simplesmente ignorou tudo o que era contrário à mulher, e deu início a uma era de total participação feminina.

Jesus em seu ministério valorizou as mulheres, admitindo-as como cooperadoras em sua missão terrena.

Nesta noite, vamos conhecer a história de 2 mulheres, duas servas do Senhor, mulheres que amavam a Jesus e o serviam com alegria. Uma chamada Maria. Mulher tranqüila, coração entregue ao mestre, mulher de oração. Outra, chamada Marta. Valente, guerreira. Gostava de servir. Tenho certeza que serão momentos de profundo aprendizado!

Baseado no texto lido quero dar um tema a esta mensagem: “Vivendo como Maria em um mundo de Martas”.