terça-feira, 3 de outubro de 2017

Você tem a marca da promessa...

Graça e Paz!

“Em quem também vós estais depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.” (Efésios 1:13-14)

Nesta noite quero falar das promessas de Deus, Ele nos marcou com muitas, pois na bíblia existem 8.000 promessas para nossa vida, e que só depende de nós buscarmos, saiba que Deus te escolheu e Ele tem um propósito para sua  vida, Ele sempre tem algo preparado para o  teu coração, pois até mesmo antes sermos gerados no ventre materno  Ele já nos conhecia. Salmo 139

Quero dar um tema para a mensagem.  – Você tem a marca da promessa?

Introdução

Mas o que é promessa?

A promessa vem do verbo prometer, e significa  obrigar-se a fazer alguma coisa; dar esperança; compromisso, e o nosso Deus fala e faz, pois a bíblia diz que Deus não é homem, para que minta nem filho de homem para que se arrependa; porventura, diria Ele e não faria? Ou falaria Ele e não confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar; pois Ele tem abençoado, e eu não posso revogar. Num 23:19-20.

Há uma canção que diz assim: “Mas quem vai apagar o selo que há em mim, a Marca da Promessa, que Ele me fez, e quem vai impedir se decidido estou, pois Ele prometeu, é Fiel pra cumprir, o Meu Deus, nunca falhará, eu sei que chegará minha vez, minha sorte Ele mudará, diante dos meus olhos…”.

Existem marcas que a vida nos deixa, que jamais serão apagadas. Conheço pessoas que perderam um filho em acidente de carro, e a dor e o vazio deixados por este trauma somente é superado pela graça, pelo amor e pela misericórdia do Senhor.

Paulo, pelo Espirito Santo, escreveu aos crentes de Éfeso dizendo que eles estavam em Cristo e haviam recebido um selo, ou seja, uma marca. Uma marca que Jesus havia antes prometido, portanto, a marca da promessa. Marca esta que consiste na presença gloriosa do Espirito de Deus que Cristo, nos seus, fez habitar.

Nos dias em que estamos vivendo, dias em que a teologia da prosperidade material está em voga no meio do povo de Deus, quando se fala em “Marca da promessa”, a maioria logo pensa em um carro novo, em uma casa luxuosa ou em muito dinheiro no banco. Mas a marca da promessa de Deus nas nossas vidas é algo muito superior a tudo isto, é o melhor que Deus poderia dar aos seus filhos, e Jesus falou sobre isto: “Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11:13). Melhor e mais valioso do que qualquer riqueza deste mundo é a presença do Espírito Santo habitando em nós, nos guiando em toda a verdade de Deus.

Deus amou de uma forma profunda a todos os seres humanos que ele criou, tanto que deu o seu filho unigênito para morrer por cada um deles. Sendo assim, ele deseja muito marcar a todos com o seu Espirito Santo prometido. Porém, o Senhor não é intruso, por isso ele precisa da autorização de cada um de nós para vir em nós habitar. Mas de que maneira podemos lhe dar esta autorização? Dando ouvidos a sua palavra. Crendo verdadeiramente no seu santo evangelho.

Veja que Paulo disse àqueles crestes que eles estavam em Cristo, mas isto só ocorreu, diz ele: “depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação”. E como uma consequência natural do crer neste evangelho, eles receberam também a marca do Espirito santo: “tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” Esta marca, portanto, é para aquele que crê no evangelho e o coloca em prática em sua vida!

Além de ser a marca da promessa de Deus em nossas vidas, a palavra também diz aqui que o Espirito Santo é o “penhor da nossa herança”. Penhor fala de garantia, nos tempos bíblicos era comum que quando alguém fizesse uma promessa a outrem ele lhe desse algo como garantia de que cumpriria a sua palavra. Deus também fez assim conosco, ele nos prometeu a salvação e a vida eterna através da fé em seu filho Jesus, mas ele não nos deixou apenas com a promessa, como garantia de que a vai cumprir, ele nos deu o seu Espírito como penhor para habitar em nós.

Se o Espírito é a marca que Deus colocou em nós como garantia e penhor da nossa herança eterna, certamente devemos cuidar para jamais perdermos a sua presença, caso contrário, perderemos também o direito a nossa herança. Certa vez Davi foi repreendido por causa de um pecado grave que cometeu, então, ele se arrependeu e escreveu um cântico em forma de oração falando do seu temor em perder a presença do Espirito Santo, o que punha em risco a alegria da sua salvação: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação...”(Salmos 51:11-12)

 Assim como Davi, nós também temos que zelar para que, através dos nossos pecados, não venhamos a causar tristeza no Espírito Santo que em nós habita. Pois é através da presença dele que estamos marcados para sermos salvos e redimidos por Cristo: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Efésios 4:30)

Fugindo do pecado, para não causar tristeza ao Santo Espírito, mantendo assim comigo a garantia da minha herança na glória.

sábado, 2 de setembro de 2017

Salmos 23: Estudo Devocional

I - Introdução

IMAGINE esta cena: As tropas filisteias enfrentam o exército de Israel. Golias, um gigante filisteu, é o desafiante. Um jovem, armado apenas de uma funda e pedras, corre ao seu encontro. Uma pedra certeira perfura o crânio do gigante e mata-o. Quem era esse jovem? Davi, um pastor que ganhou essa extraordinária vitória com a ajuda de Deus. — 1 Samuel, capítulo 17.

Com o tempo, esse jovem tornou-se rei de Israel, governando por 40 anos. Ele era um bom harpista, e compôs muitas poesias sob inspiração divina. Davi escreveu também mais de 70 belos salmos que são fonte de muito encorajamento e orientação para o povo de Deus hoje. O mais bem conhecido desses é o Salmos 23.

Acerca da relação do Salmo 23 com o salmo precedente e o subsequente, veja os comentários introdutórios do Salmo 22. Nenhuma parte das Escrituras, com a possível exceção da Oração do Pai Nosso, é mais conhecida do que “O Salmo do Pastor”. Sua beleza literária e percepção espiritual são insuperáveis. Como observa Taylor: “Ao longo dos séculos esse salmo tem conquistado um lugar supremo na literatura religiosa do mundo. Todos que o leem, independentemente de idade, raça ou circunstâncias, encon­tram na beleza pacífica dos seus pensamentos uma amplitude e profundidade de percep­ção espiritual que satisfaz e domina a alma. Ele pertence à classe de salmos que exalam confiança e segurança no Senhor [...]. Aqui o salmista não apresenta um prefácio de queixas acerca das dores de enfermidades ou da traição dos inimigos, mas inicia e termi­na com palavras de gratidão pela bondade eterna do Senhor”.

Oesterley também escreve: “Esse breve e seleto salmo, provavelmente o mais conhe­cido de todos os salmos, relata de alguém cuja confiança sublime em Deus lhe trouxe paz e contentamento. O relacionamento íntimo com Deus sentido pelo salmista é expresso por duas figuras representando o Pastor protetor e o Anfitrião amoroso. A breve referên­cia aos inimigos indica que ele não estava livre da maldade e intenção perversa de pesso­as do seu povo, mas a menção delas é superficial. Diferentemente de tantos outros salmistas que são vítimas de inimigos inescrupulosos e que acabam exteriorizando sua amargura de espírito, esse servo fiel de Deus tem somente palavras de reconhecimento e gratidão pela bondade divina. Todo o salmo exala o espírito de calma, paz e contenta­mento, decorrentes de sua fé em Deus, que o torna um dos mais inspiradores do Saltério”.”


II - Significado de Salmos 23

Salmo 23 é um salmo de fé. Em seis versículos, desenvolve-se o único tema do primeiro versículo. Davi não teme nem se preocupa, pois o Senhor é o seu Pastor. Este salmo de fé apresenta duas faces de Davi. Por um lado, ele é a ovelha cujo Pastor é o Senhor. Ao mesmo tempo, uma das descrições de realeza mais comuns na Antiguidade era a do pastor. Neste sentido, Davi, como rei, era pastor do rebanho de Israel. Isso quer dizer que o Salmo 23 também é um salmo real. Embora não contenha a palavra rei, descreve o que significa ser um bom governante. Sobretudo, fala profeticamente de Jesus. Ele é o Bom Pastor, em quem o rebanho confia (Jo 10); e é o Rei, cujo mandato perfeito será instituído (Lc 23.2,3; Ap 17.14). O salmo possui dois momentos: (1) descrição do Senhor como o Pastor que cuida de toda necessidade do salmista (v. 1-4); (2) descrição do Senhor como o Pastor que estende Sua misericórdia a todos (v. 5, 6).

23.1 — O Senhor é o meu pastor. As metáforas que Davi usa para falar de Deus provêm de sua própria vida e vivência. Ele fora pastor quando jovem (1 Sm 16.19).

23.2 — Qualquer perturbação ou intruso assusta as ovelhas. São animais muito medrosos, que não conseguem deitar-se a não ser que se sintam totalmente seguros. Verdes pastos. Davi emprega uma linguagem eloquente para exprimir como visualiza o grande zelo que Deus tem para com Seu povo. Águas tranquilas. As ovelhas receiam os rios turbulentos. Mas podem ficar sossegadas porque Deus as supre com águas tranquilas.

23.3 — Refrigera a minha alma. Deus refrigera o Seu povo com Sua voz tranquilizadora e Seu toque gentil. Por isso, as ovelhas conhecem seu Pastor e são por Ele conhecidas (Jo 10.14). Por amor de seu nome. Os atos amorosos do Pastor provêm de Sua natureza.

23.4 — Vale da sombra da morte pode significar qualquer situação de aflição em nossa vida. A consciência de nossa própria mortalidade costuma se destacar quando da doença, provação ou dificuldade. Mas o Senhor, nosso Protetor, pode nos guiar em meio a esses vales sinistros e complexos até a vida eterna junto a Ele. Não há por que temer o poder da morte (1 Cr 15.25-27). Tu estás comigo. O Bom Pastor está conosco mesmo nas situações que pareçam mais complicadas e angustiantes. A tua vara e o teu cajado. Os pastores da Antiguidade usavam a vara e o cajado para resgatar, proteger e guiar as ovelhas. Assim, se tornaram símbolos do amoroso zelo do bom Pastor sobre Seu rebanho. As ovelhas não ficam sós; o pastor está constantemente a seu lado, orientando-as para local seguro — assim também o Senhor paira sempre sobre nós a nos proteger.

23.5 — Uma mesa perante mim. A providência de Deus é tão abundante que é como se Ele nos tivesse preparado um banquete. Unges. No antigo Oriente Médio, o convidado de honra de um banquete costumava ser ungido com azeite de oliva perfumado. O meu cálice. A providência de Deus é tão exuberante quanto o vinho oferecido a um convidado por um anfitrião amplamente generoso. O lauto tratamento dado aos convidados é uma amostra do zelo que Deus tem pelo Seu povo.

23.6 — O uso tanto de bondade quanto de misericórdia para descrever o amor leal de Deus intensifica o sentido de ambas as palavras. O que o salmista destaca no versículo 5 é a abundante misericórdia de Deus — Seu amor imerecido por nós. O verbo hebraico seguir refere-se aqui a um animal caçando. Quando o Senhor é nosso Pastor, em vez de sermos perseguidos por feras selvagens, somos seguidos pelo Seu amor. Na casa do Senhor por longos dias. A promessa de Deus aos israelitas não era somente do usufruto desta vida na terra prometida (Sl 6.1 -3); mas valia também para o usufruto total de vida eterna em Sua abençoada presença (Sl 16.9-11; 17.15; 49.15

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Você deve uma resposta a Deus?

ORDEM

O profeta Jonas recebe uma ordem de Deus (uma palavra pessoal revelada), para ir a Nínive e pregar contra ela, dizer que sua maldade havia chegado ao Céu, e se não houvesse um profundo arrependimento, a destruição seria inevitável.

Jonas, porém, faz um caminho oposto à ordem divina, e toma um navio para Társis na Espanha, fugindo assim da determinação de Deus. É interessante que o Espírito Santo fez questão de usar a palavra “fugir”, várias vezes no livro ( Jn.1:3,4:2).

Se o Senhor fez questão de registrar a fuga de Jonas, alguma coisa Ele nos queria revelar, pois Deus não faz nada sem propósito. Na verdade, o profeta tornou-se um fugitivo em relação a Deus.

Vamos ver então, que exemplo ele nos legou, observando as características de uma pessoa que está fugindo de Deus.

1) ELE SE OMITE

É interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem não. Ele simplesmente fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele, e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omite.

As ações divinas em relação ao homem, exige uma resposta imediata a Deus. O Senhor entenderia perfeitamente se Jonas dissesse não. Ele imediatamente levantaria outro profeta. O que Deus reprovou, foi à atitude do profeta de simplesmente fugir, sem lhe dar nenhuma resposta.

NA OBRA DE DEUS, É MELHOR ERRAR POR AÇÃO DO QUE POR OMISSÃO, QUANTO À VONTADE DIVINA!

Tem muita gente sofrendo hoje por que carregam consigo o estigma de fugitivo. Deus espera deles uma resposta (nem que seja negativa, pois Ele respeita o livre arbítrio do homem), e vivem fugindo, protelando a decisão, pois tem medo de dizer um “não” à Deus.

Deus entenderá o seu “não”, o que Deus não aceita mais é essa sua omissão em relação à resposta, essa sua vida de fuga em relação ao querer divino.

Na parábola dos talentos, Jesus deixou isso bem claro. O maior erro do que recebeu apenas um talento, foi não Ter usado aquele que recebeu. Ele subestimou aquela oportunidade e pagou caro por isso.

Seria bem mais simples ele dizer ao dono dos talentos que não queria, que desse a outra pessoa o talento, do que tê-lo escondido na terra, deixando-o sem uso durante muito tempo (Mt.25:19). Seu maior erro foi à omissão. Querido irmão, a omissão é um pecado que custa caro ao ser humano. Isso para Deus é uma fuga. Quer você queria ou não. Deus exige desprendimento. Deus espera um sim ou não. O que não dá mais é ficar postergando e protelando a Decisão. Saiba que você pode estar atrasando o plano e o trabalhar de Deus em sua vida.

Verdades Ocultas na Parábola do Filho Pródigo!

Introdução 

A Parábola do Filho Pródigo é realmente uma bela e profunda parábola, mas Jesus não a apresentou para ser uma espécie de resumo do que seja a vida cristã, mas para ilustrar uma parte do que significa esta vida. Podemos afirma que existem Verdades Ocultas na Parábola do Filho Pródigo

Por exemplo: ela não faz qualquer alusão à expiação do pecado pelo sangue de Cristo, mas sabemos que foi esta expiação que possibilitou que o pai, que representa Deus na parábola, corresse para o filho e pudesse perdoá-lo e recebê-lo para estar reconciliado com ele, apesar de toda a sua dívida de faltas e pecados cometidos contra o seu pai.

Fazer, portanto, desta parábola um resumo de todo o cristianismo é incorrer em grande erro, porque o amor de Deus pelos pecadores perdidos não se fundamenta em mero sentimento ou emoção. Seu amor se funda na eleição incondicional na qual não conta qualquer mérito da nossa parte.

O pai não recebeu o filho pelo fato de reconhecer que havia algo de valor no rapaz, ou então porque houvesse da sua parte bons atos praticados no passado que deveriam ser recompensados com o seu acolhimento. Ele fora filho no coração do pai antes mesmo de ter sido criado, mas importava que esta filiação se confirmasse pelo arrependimento e busca do pai para compartilhar da sua intimidade. Isto a parábola revela, ainda que não de modo direto.

Esta verdade está ali nela contida, sublinhada com a declaração do pai de que o pródigo se achava morto e perdido, antes de retornar ao lar.

E o que permitiu o seu acolhimento foi o arrependimento e fé na bondade e misericórdia do seu pai. Outro ponto essencial do cristianismo que não é citado nesta parábola é a ação do Espírito Santo na nossa conversão e transformação, e o esforço empreendido por Deus na sua busca incansável dos perdidos. Por isso, temos nas duas outras parábolas que nosso Senhor apresentou na mesma ocasião (Ovelha Perdida e Drama Perdida), o esforço anteriormente citado.

Sem o todo da revelação que temos em outras partes das Escrituras, e caso nosso Senhor tivesse contado a Parábola do Filho Pródigo para ser um resumo do cristianismo, o que não é o caso.

Nós poderíamos afirmar que se alguém está afastado de Deus, por sua própria iniciativa, como foi o caso do pródigo, então estaríamos autorizados a não fazer qualquer esforço com nossas orações intercessoras, e outros meios, para trazer o perdido de volta à vida.

Todavia, sabemos claramente que não temos nenhuma autorização das Escrituras para adotarmos este tipo de comportamento.

Por isso o propósito da parábola é exatamente o de demonstrar que há grande alegria no céu pela conversão dos pecadores, e que Deus está plenamente disposto a receber todos os perdidos que vierem a Ele em busca de reconciliação.

A parábola tem este grande objetivo de incentivar os pecadores a buscarem refúgio em Deus, com plena confiança de que não serão rejeitados.

Nosso Senhor havia afirmado em outra ocasião que não rejeitaria a qualquer pessoa que viesse a Ele em busca de salvação, e que jamais a lançaria fora.

Nada e ninguém poderão impedir que o pai recebesse o filho no lar celestial, nem mesmo os que tentarem impedi-lo sob a alegação de estarem servindo a Deus fielmente, como se destaca na parábola no procedimento do irmão mais velho do pródigo. Um pecador pode ser muito vil para toda e qualquer outra coisa, mas ele não pode ser muito vil para a salvação. Estas verdades podem ser vistas de modo muito claro na Parábola do Filho Pródigo. 

domingo, 22 de janeiro de 2017

Ética Cristã - A Igreja e o Estado

“Daí pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.
Mt 22.21

            “A ética cristã diz respeito às normas que regem a conduta comportamental do cristão como portador de dupla cidadania, a terrena e a celestial”.

            Para governar, ensinar e disciplinar o homem, a fim de este saiba fazer bom uso do seu livre-arbítrio, foram instituídas por Deus duas fontes de autoridade, duas esferas de poder: uma religiosa (poder espiritual) e outra política (poder temporal).

            O texto mencionado trata de uma questão ética da qual pouco se fala em nosso meio. No entanto, deveríamos abordar mais assiduamente este assunto em nossas igrejas e também em nossos meios de comunicação, haja vista que somos cidadãos de dois reinos: o do Céu e o da Terra. Do primeiro falamos sempre; do segundo, poucas vezes. Isto acontece porque, a ética e uma matéria pouco conhecida do povo em geral. Porém é muito importante para o povo de Deus a prática da ética cristã.

            A Ética poder ser definida como estudo crítico da moralidade e consiste da análise da natureza da vida humana e dos padrões do certo e do errado, mediante os quais a conduta de alguém pode ser aferida e conduzida. Entretanto, a ética diz respeito às normas que regem a conduta comportamental do cristão como portador de dupla cidadania, a terrena e a celestial. Sendo o somatório de princípios que formam e dão sentido à vida cristã, a ética deve fazer parte do nosso dia-dia. Tudo o que pensamos e fazemos deve ser medido pelos parâmetros de Deus, exaradas nas Escrituras Sagradas. Nisto reside à diferença básica entre a ética genérica e a ética cristã.

            O cristão é um súdito do reino de Deus na Terra e,  como tal, tem a cumprirem os seus deveres de cunho espiritual para esse reino. Como, cidadãos do  país  que  nascemos, têm  os  seus  direitos  e deveres cíveis a zelar, como os demais cidadãos, uma vez que recebem do Estado o amparo, a segurança, os direitos e tudo que as leis nos outorgam.

            Cabe a Igreja dentro do contexto político do Estado, ressaltando a sua inteira independência e da separação que existem entre ambos, deve a mesma manter informações a respeito das normas que regem a nossa conduta comportamental dentro da sociedade que vive.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

E a Luz resplandece nas trevas.

João era filho de Zebedeu e irmão de Tiago. Era pescador, cresceu na cidade de Betsaida, perto da Galiléia. Foi a principio, discípulo de João Batista, depois se tornou um dos mais chegados discípulo de Cristo.
João bem como seu irmão receberam o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do Trovão” – indicando seu zelo, muitas vezes, movidos por temperamento impulsivo; galileu impetuoso, cujo zelo não era disciplinado e algumas vezes mal orientado.
João permaneceu em Jerusalém até aproximadamente 66 d.C., quando mudou para Éfeso onde, conforme a história, assumiu o bispado das igrejas da Ásia por 25 anos. João escreveu cinco livros do Novo Testamento – somente Paulo o excedeu em numero de livros escritos.
Quero aqui nesta noite fazer uma breve reflexão no verso 1 a 5.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Com alusão evidente à primeira palavra do Gênesis.  João eleva a frase de sua referência a um ponto do tempo, o princípio da criação, com o tempo de absoluta pré-existência antes de qualquer criação.

Enquanto Genesis 1.1 registra o ato criativo de Deus, João 1.1 revela o Verbo que existiu antes da criação.

O enunciado tríplice em João 1: 1 nos leva para as profundezas da eternidade, antes do tempo ou criaturas eram. Moises e João ambos partem de 'início', mas, enquanto Gênesis funciona para baixo a partir desse ponto e diz que se seguiu João trabalha para cima e diz que se precedeu pode usar esse termo ao falar do que está além do tempo. Tempo e criaturas surgiu, e, quando eles começaram, a palavra "era”. Certamente nenhuma forma de discurso poderia mais enfaticamente declaram ser absoluto, não criado, fora dos limites do tempo. Claramente, também, nenhuma interpretação destas palavras braças sua profundidade, ou faz sentido digno, que não reconhece que a Palavra é uma pessoa.

A segunda cláusula de João 1: 1 afirma a eterna comunhão da Palavra de Deus. A preposição empregada significa precisamente 'para, ' e expressa o pensamento de que na Palavra havia movimento ou tendência, e não meramente associação com Deus. Ele aponta para a comunhão recíproca, consciente, e indo o ativo fora do amor na direção de Deus. 

A última cláusula afirma a comunidade da essência, o que não é incompatível com distinção de pessoas, e faz com que a comunhão de amor ativo possível; pois ninguém poderia, nas profundezas da eternidade, habitar com e perfeitamente amar e ser amado por Deus, senão aquele que Ele mesmo era Deus.

domingo, 28 de agosto de 2016

Andando sobre o Mar.

Jesus Cristo é o Messias, Salvador e fundador da igreja cristã. Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de Deus. Jesus Cristo é descrito em detalhe na Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando diferentes ângulos. Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu. Marcos o mostra como servo de todos. Lucas tende a destacar seu caráter compassivo e bondoso para com os pobres. João descreve um relacionamento amoroso com Jesus. No entanto todos concordam que Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

Amados, neste lindo texto, vemos um acontecimento que nos leva, a fazer uma reflexão maravilhosa. O acontecimento que se passa; é de Jesus, andando por cima do mar. E deste acontecimento, podemos tirar algumas lições, é o que veremos a seguir:

Pois bem, na nossa vida existem altos e baixos, tem vento a favor e vento contra, ventos a favor proporcionados por Deus através do Espírito Santo em respostas a nossas orações para alivio de nossas dores e alegria de nosso espírito:

Gn 8: 1 – Vento dominado do livramento (Nóe);
Ex. 14:21 – Vento dominado do livramento (Moisés);
Ez. 37:9 – Vento do sopro da vida (Ezequiel);
At. 2;2 – Vento do poder espiritual (Dia do Pentecoste).

Mas existem também ventos contra, e existem algumas razões para esse vento contra:
Ex 10:13 – Vento dominado da destruição (Faraó);
 Jr. 5:13 – Vento da rejeição (Pecado Jerusalém);
Os. 12: 1 – Vento da falsa esperança (Pecado Israel);
Ef. 4:14 – Vento do engano, imaturidade espiritual (Indecisão) .